A FLIM - Festa Literomusical de São José dos Campos, realizou sua sétima edição nos dias 17, 18 e 19 de setembro de 2021, com shows, mesas literárias, lançamento de livros e muito mais. Uma programação extensa com experiências presenciais, de forma gratuita e acessível, em formato híbrido, sob a curadoria da escritora convidada Carol Rodrigues.
Dançar com o livro: um passo dele e um passo teu. Dançar com a escrita: olhar bem o movimento da palavra e esperar ela te olhar de volta. Dançar com outro corpo: escuta absoluta e deslocamento. Então, nessa toada, que o pensamento encontre o corpo, que o corpo encontre o pensamento. Que os verbos eletrifiquem dedos, pés, quadris, porque como disse o pai do butô Kazuo Ohno “pensar qualquer um pode pensar. Mas uma dança que vá além disso, gostaria que essa fosse a nossa dança”. Que a dança seja a prática de trazer o corpo ao texto, “o movimento de dança-canto que o meu corpo não executou”, como disse Conceição Evaristo. Que a dança seja um convite a um giro em torno do sol, na alegria do corpo enquanto exercício de dignidade, como aprendemos com Ailton Krenak: “A vida é uma dança cósmica. Você iria cabisbaixo para uma dança assim? ”
Enquanto tem dança, tem corpo.
Enquanto tem música, tem de escutar o outro.
Enquanto tem literatura, tem mundo
Carol Rodrigues
Curadora convidada da Flim 2021
Para sexta edição da FLIM em 2019 escolhemos como tema o pronome TU. TU que é a segunda pessoal do singular. TU apenas, que significa tanto. TU que és TUDO. E o “estudo” é conhecimento. TU nos lembra o nascimento de nossa língua portuguesa. Nossa herança lusitana. Falamos, nesta edição sobre a fala culta, sobre a fala do povo. Sobre a academia e o conhecimento popular sob a curadoria do escritor convidado Marcelino Freire.
Em sua quinta edição, a FLIM já foi considerada o maior evento literomusical do Vale do Paraíba, um dos principais festivais do interior paulista. Para permear as discussões do evento, o tema eleito foi Interiores, um convite às páginas de um Brasil profundo. Recebeu nomes como Gero Camilo, Maria Vilani, o grupo Cordel do Fogo Encantado, Xico Sá, Maria Ribeiro, Gregório Duvivier, Zezé Motta, Jarid Arraes, Ellen Oléria, a poeta moçambicana Sónia Sultuane, Lula Barbosa, Luna Vitrolina e muito mais.
Como marca de sua contemporaneidade, a FLIM 2017 elegeu o tema Translinguagens, que representa uma síntese das várias formas que a linguagem pode se apresentar. A edição de 2017 contou com a nova curadoria do escritor Marcelino Freire e a medição das mesas literárias feita pela jornalista Adriana Couto. Recebeu grande nomes como Laerte, Antonio Nóbrega, Ignácio de Loyola Brandão, Ana Maria Gomçalves, Alice Ruiz, Chico César e o poeta argentino Washington Cucurto.
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