Sexta a domingo | 20 a 22 de setembro                                                                                                                      Local: Pavilhão Marina Crespi – CDM Centro de Documentação Musical                                              Funcionamento: Sexta e sábado das 9h às 18h Domingo das 9h às 13h

Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim (1927-1994) partiu para outra dimensão do tempo há exatos 30 anos. Tão brasileiro, tão genial quanto a brasilidade de Cassiano Ricardo (1894-1974), de quem Tom era leitor e declamador. As ligações com São José dos Campos não pararam por aí. Tom Jobim casou-se em 1977 com a joseense Ana Beatriz Lontra, que há pouco tinha saído de São José dos Campos (um ano antes), aos 19 anos, acompanhando a mãe que se mudara para o Rio de Janeiro.

O seu pai, o gaúcho residente no Rio, Jorge de Oliveira Jobim, foi diplomata, jornalista e poeta. Formado em Direito no Rio de Janeiro, conheceu a Universidade do Brasil, onde Cassiano Ricardo também se graduou em Direito. Ambos foram parnasianos e amigos, frequentavam a Livraria Garnier, na então capital federal, e tiveram vários amigos em comum, entre eles Carlos Drummond de Andrade.

Tom Jobim morreu no dia 8 de dezembro de 1994, aos 67 anos, no hospital Mount Sinai, em Nova York, após uma embolia pulmonar e parada cardíaca. Ele é o músico brasileiro de maior projeção mundial.